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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ouvi dizer por aí... 154

OUVI DIZER POR AÍ... 154




por Carlos Emerson Junior (*), em 11/Abril/2010, no Blog da Serr@


 

Lula, o “democrata”, ameaçando rasgar a Constituição:
Não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não.

Lula, “esquecendo” que Presidente não tem jornada de trabalho:
Depois do meu horário de expediente na Presidência da República eu vou ter candidato, vou para a rua fazer comício de sábado e de domingo.

Dilma Rousseff, em campanha:
O Brasil pode mais porque nós pudemos mais. Os viúvos da estagnação são os nossos oponentes.

Dilma Rousseff, afagando o ex-governador Garotinho, de triste memória para os cariocas:
O Garotinho é um parceiro antigo, do tempo do PDT.

Garotinho, o marido da Rosinha, retribuindo o carinho:
Se eu estou apoiando a campanha dela, é natural que ela retribua. Somos amigos históricos.

Dilma Rousseff, atacando Serra:
O Serra que me desculpe, mas ele não foi só ministro da Saúde. Foi do Planejamento. Planejou o quê ? O apagão.

Sérgio Guerra, presidente do PSDB, devolvendo a crítica:
Quem tem que explicar apagão é ela, afinal, o Serra nunca foi ministro das Minas e Energia.

José Serra, idem:
Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão.

Lula, de olho em um Nobel da Paz:
Vou ao Irã para dizer ao amigo Ahmadinejad que o Brasil é contra armas nucleares. Não vão fazer com o Irã o que vão fazer com o Iraque.

Lula, sobre a tragédia no Rio de Janeiro:
É preciso que os administradores públicos desse país levem em conta de que não é possível mais permitir que as pessoas ocupem áreas inadequadas para morar. É preciso antever isso.

Sérgio Cabral, governador (?) do Rio, idem:
Eu peço para essas pessoas se retirarem. É uma loucura, é uma irresponsabilidade permanecer nesse momento. Essas pessoas estão cometendo quase que um suicídio.

Wolney Trindade, ex-prefeito de Niterói sobre a ocupação irregular do Morro do Bumba:
Durante meu período frente à prefeitura, eu mesmo fui lá e tirei essas pessoas na base da porrada. Eles que queriam se suicidar e, por isso sempre voltaram ao local. A culpa é deles.

Agostinho Guerreiro, presidente do CREA-RJ:
Foi uma tragédia anunciada. Áreas que servem como depósito de lixo ou qualquer matéria orgânica são de pouca sustentação estrutural. As construções nessas áreas ficam mais vulneráveis a qualquer deslizamento.

Jorge Roberto da Silveira, prefeito de Niterói e a “urbanização” do Morro do Bumba:
Teve escola, como todo os outros bairros pobres, médico de família, água luz, calçamento de ruas. Esse é um esforço que a gente faz pela cidade toda. Se eu pudesse ter previsto isso, evidentemente que eu teria evitado.

José Sarney, depois de uma cirurgia na boca:
Fiz de tudo para salvar o bigode.

Sandra Cureau, da Procuradoria Geral Eleitoral:
Considerando a imensidão de sites, blogs e outros meios virtuais, é impossível fiscalizar. A gente não tem condições.

João Eloi Elonike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, indignado com a carga tributária de 33% embutida no preço de bens e serviços médicos no Brasil, maior do que a incidente sobre os medicamentos veterinários (14,5%):
É mais caro chegar a uma farmácia tossindo do que mugindo.

Chiquinho Scarpa, playboy profissional:
Até os 15 anos eu tive tudo o que quis. Depois dos 15 meu pai me colocou para… eu não gosto nem de falar essa palavra, mas para trabalhar. Daí comecei a fazer aquilo que eu não gosto de comentar. Aliás, fico até arrepiado.

Eduardo Paes, prefeito do Rio filosofando:
Não há nada pior do que morrer.

Arthur Xexéo, colunista do Globo, sobre o dilúvio que caiu sobre o Rio:
E se fosse nas Olimpíadas ?



(*) Carlos Emerson Junior, Carioca, botafoguense, blogueiro, administrador, fotógrafo, friburguense, cronista e contista, não necessariamente nesta ordem.

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