ALMAS PERDIDAS
por Hilda Regina Medeiros (*)
Conheço cada um dos seus gestos...
os que se perdem no espaço dos minutos
e os que ficam gravados na minha memória,os que escrevem a nossa história...
os que se perdem no espaço dos minutos
e os que ficam gravados na minha memória,os que escrevem a nossa história...
E assim, caminhamos, vencendo os dias,
escrevendo um tempo de novidades,
acrescentando capítulos a nossa história
e sem perceber, escrevemos um romance,
"eu e você,
você e eu."
escrevendo um tempo de novidades,
acrescentando capítulos a nossa história
e sem perceber, escrevemos um romance,
"eu e você,
você e eu."
Assim,
o tempo traz o amadurecimento que nos transforma,
sem olharmos no espelho da saudade,
encaramos a realidade dos dias,
e nos fazemos mais fortes diante dos contratempos,
e nos esquecemos das brigas sem sentido,
e nos prendemos ao que realmente importa,
e o que realmente importa é calmo, é sereno,
é como um velho vinho adormecido,desperto pelo abrir da rolha ressequida,
safra inebriante, deliciosa, única.
o tempo traz o amadurecimento que nos transforma,
sem olharmos no espelho da saudade,
encaramos a realidade dos dias,
e nos fazemos mais fortes diante dos contratempos,
e nos esquecemos das brigas sem sentido,
e nos prendemos ao que realmente importa,
e o que realmente importa é calmo, é sereno,
é como um velho vinho adormecido,desperto pelo abrir da rolha ressequida,
safra inebriante, deliciosa, única.
Somos então, almas perdidas que se encontraram,
presos na teia do amor,que quanto mais antigo, mais novo,
mais rejuvenescidos pelas experiências,
por que somos eternos na forma de amar.
"eu e você,
você e eu"
para sempre, ainda que a eternidade seja um breve espaço no tempo,
nós escrevemos a nossa vida num único caderno.
presos na teia do amor,que quanto mais antigo, mais novo,
mais rejuvenescidos pelas experiências,
por que somos eternos na forma de amar.
"eu e você,
você e eu"
para sempre, ainda que a eternidade seja um breve espaço no tempo,
nós escrevemos a nossa vida num único caderno.
(*) Hilda Regina Medeiros, Advogada, Belém-Pará-Amazônia-Brasil.
Comentário:
Apenas um pensamento poético de alguém que sente saudades, sorri, chora, brinca, fica séria, se magoa, fica triste...
É adulta... É criança...
Mas infinitamente vive e acredita no amor.
10 comentários:
O encontro das instâncias do ser: juízo, espírito, pensamento, corpo. Se isso não for alma, então, não sei o que é. Lindo retrato essa essência, Hilda. Lindo! Jocas!
Lindo... adorei... viajei em cada linha do texto.. como se a eternidade fosse possível..
beijos..
Que coisa mais linda! A sobrinha é infinitamente melhor que o tio.
"o tempo traz o amadurecimento que nos transforma,
sem olharmos no espelho da saudade,
encaramos a realidade dos dias".
Sinto pena de quem não sabe envelhecer e, agarra-se ao passado que já não existe, sem perceber um espelho distorcido.
Tio B
Uau. Que beleza. Fiquei oreso bem aqui: "e nos esquecemos das brigas sem sentido,
e nos prendemos ao que realmente importa"
Muito bonito o poêma Hilda, as coisas mais belas que já li na vida, todas sem exceção vieram do coração.
Muito bonito o poema Hilda. Você não é tão onça assim >>> alma tranquila.
Uma onça poeta!!!! Linda poesia, querida. Parabéns.
Mel Déus! Como é ki podi?
Como é qui uma Onça tão braba pode ser tão mística assim?
Fiquei encantada...
Vou copiar sua poesia para guardar no meu pc. Posso?
Se vc permitir, vou copiar!
Gde beijo à única Onça para quem eu arriscaria aproximar meus "beiços"! rsrsrs
Que linda !!! só podia ser da querida oncinha
Não me espanto com tanta sensibilidade porque dá pra perceber a essência da amiga onça em suas palavras, é uma fera porque transborda amor, fica brava para defender quem ama, porque a vontade é nunca sair dessa teia de amor e se reage é porque a maldade invade esse espaço sagrado.
A luta dos valentes é por amor, quem não luta é porque não se importa com ninguém.
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